quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

suposições

Talvez seja o 1º texto deste ano, com fundamento real e profundo.
Talvez esteja mais uma vez a falar de algo que não me diz respeito a mim, mas também a ninguém e simultaneamente a toda a gente. Afinal, quem sabe !?
Palavras soltas, palavras à deriva, que transportam tantos sentimentos, tantas dúvidas, e que custam tanto a escrever.
E assim começo, com breves palavras - aliás, como sempre faço.
Questiono inúmeras vezes quem somos, qual o nosso papel aqui nesta enormidade a que todos chamam ''mundo'', ou ''planeta'', ou ... Enfim , como queiram. E a conclusão a que chego é ... não há explicação possível.
Somos o que somos, e não podemos mudar isso. o nosso mundo é uma constante revelação, para todos. Ninguém sabe tudo sobre tudo, ninguém sabe nada sobre nada - tendo em conta que num ''nada'' não há nada que saber.
Personalidades tão distantes, e outras tão equitativas, mas ... Todas diferentes - sem sombra de dúvidas .
Algo que é interessante é que somos todos completamente diferentes. É apenas um pormenor comum, é verdade,  mas é isso que nos torna a todos únicos e originais. E isso é bom ? Depende da prespectiva de cada um.
Ao fim de 16 anos e uns meses, continuo como sempre estive : uma vida estável, cheia de tudo o que eu quero, o quotidiano inevitável e quase enfadonho, uma paixão, uma vida (...) .
então , esta é que é a tal ''essência humana'' tão venerada por alguns ? Não creio que seja. Será ?
Afinal, não sei nada, sou uma mera contemporânea. São tudo suposições. Simples e detalhadas suposições. E para quê tudo isto ? Bem ... As emoções têm que se exprimir de uma forma clara. Esta foi a mais clara e eficaz que encontrei. Será a melhor ? quem sabe .
Então concúo : «A minha posição é de constante interrogação».

Sem comentários:

Enviar um comentário